Os procedimentos abaixo são para a versão 3.x do “Bacula” – entretanto, devem também funcionar para as 5.x.
Caso haja algum problema, mande um email para a nossa comunidade brasileira de usuários: http://groups.google.com/group/bacula-backup-pt-br
1. Instalação por Pacotes
1.1. Instalando o Blastwave
Uma das formas mais fáceis de instalar o Bacula no Solaris é utilizando o Blastwave (um gerenciador de pacotes deste sistema operacional). Se você ainda não tem, clique aqui para instruções detalhadas de instalação.
Uma vez que já tenha o Blastwave instalado, tenha certeza que você tem o caminho /opt/csw/bin em sua variável PATH.
1.2. Instalando o Banco-de-dados
Como sabemos, o Bacula suporta três diferentes bancos-de-dados – mas no caso do Solaris o SQLite não é suportado – apenas o MySQL e o Postgresql.
Utilizando o Blastwave, instalaremos o MySQL:
# /opt/csw/bin/pkg-get -i mysql5 mysql5client mysql5devel mysql5rt
Certifique-se que o daemon do MySQL está executado.
1.3. Instalando o Bacula
# pkg-get -i bacula
Agora precisamos rodar os scripts de criação do banco Bacula, de tabelas e de usuário. Segue:
# cd /opt/csw/etc/bacula
# ./create_mysql_database -uroot -p
Password: (digite a senha do banco para o usuário root)
Creation of bacula database succeeded.
# ./grant_bacula_privileges -uroot -p
Granting MySQL privileges
Enter password: (digite a senha do banco para o usuário root)
… lots of output …
Privileges for bacula granted.
# ./make_bacula_tables -uroot -p
Making MySQL tables
Enter password: (digite a senha do banco para o usuário root)
Creation of Bacula MySQL tables succeeded.
Antes de iniciar o Bacula, deve modificar o arquivo de configuração /opt/csw/etc/bacula/bacula-dir.conf, pois geralmente não vem de maneira correta. Necessário inserir a diretiva “DB Adress” no recurso “Catalog“:
Catalog {
Name = MyCatalog
dbname = bacula; user = bacula; password = “”
DB address = localhost
}
Agora, incializando o Bacula:
# svcadm enable application/cswbacula
Olhando na lista de processos, deverão ter 3 relativos ao Bacula.
# ps -ef | grep bacula
root 3737 1 0 10:52:14 ? 0:00 /opt/csw/sbin/bacula-fd -v -c /opt/csw/etc/bacula/bacula-fd.conf
root 3730 1 0 10:52:14 ? 0:00 /opt/csw/sbin/bacula-sd -v -c /opt/csw/etc/bacula/bacula-sd.conf
root 3745 1 0 10:52:16 ? 0:00 /opt/csw/sbin/bacula-dir -v -c /opt/csw/etc/bacula/bacula-dir.conf
Se algum dos processos não estivar ativo, chegue o arquivo de log: /var/svc/log/application-cswbacula:default.log para checar as mensagens.
Agora está pronto para conectar ao Director:
# bconsole
Connecting to Director beast:9101
1000 OK: beast-dir Version: 2.0.2 (28 January 2007)
Enter a period to cancel a command.
*
Bacula comes preconfigured to do backups to a disk volume located in /tmp. Before we can start a backup we need to create a volume.*label
Automatically selected Storage: File
Enter new Volume name: type the name of the volume e.g volume1
There is also a predefined job to backup /tmp on the local machine (oh yes, recursive backups).*run
Automatically selected Catalog: MyCatalog
Using Catalog “MyCatalog”
A job name must be specified.
The defined Job resources are:
1: Client1
2: BackupCatalog
3: RestoreFiles
Select Job resource (1-3): 1
Logo o primeiro backup deverá estar concluído. Agora deve customizar o sistema de acordo com suas necessidades – mas a configuração do Bacula é outra história…
Fonte: http://aspiringsysadmin.com/blog/2007/06/10/getting-bacula-to-work-on-solaris-in-10-minutes/
2. Instalação por Compilação
2.1. Requisitos
Para compilar o Bacula vai precisar dos seguintes pacotes: libiconv, gcc 3.3.2, stdc++, libgcc (for stdc++ and gcc_s libraries), make 3.8 ou superior.
Ainda, provavelmente precisará: adicionar /usr/local/bin to PATH e /usr/ccs/bin to PATH.
É possível compilar o Bacula com o compilador do Solaris – mas é mais recomendável utilizar o GNU C++ se possível.
Ainda, os seguintes pacotes podem ser necessários:
SUNWbinutils,
SUNWarc,
SUNWhea,
SUNWGcc,
SUNWGnutls
SUNWGnutls-devel
SUNWGmake
SUNWgccruntime
SUNWlibgcrypt
SUNWzlib
SUNWzlibs
SUNWbinutilsS
SUNWGmakeS
SUNWlibm
export
PATH=/usr/bin::/usr/ccs/bin:/etc:/usr/openwin/bin:/usr/local/bin:/usr/sfw/bin:/opt/sfw/bin:/usr/ucb:/usr/sbin
Se você tem softwares especiais que normalmente não estão dentre as bibliotecas do Solaris (como a OpenSSL ou os pacotes acima), precisará adicionar o diretório /usr/sfw/lib para o caminho de busca da biblioteca. Para fazê-lo:
setenv LDFLAGS “-L/usr/sfw/lib -R/usr/sfw/lib”
Prior to running the ./configure command.
Alternativamente você pode simplesmente configurar as variáveis de ambiente LD_LIBARY_PATH e/ou o LD_RUN_PATH.
2.2. configure, make e make install
As opções de compilação, possíveis, são as mesmas:
#!/bin/sh
CFLAGS=”-g” ./configure
–sbindir=$HOME/bacula/bin
–sysconfdir=$HOME/bacula/bin
–with-mysql=$HOME/mysql
–enable-smartalloc
–with-pid-dir=$HOME/bacula/bin/working
–with-subsys-dir=$HOME/bacula/bin/working
–with-working-dir=$HOME/bacula/working
Pode ser necessário criar os diretórios do pid-dir, subsys-dir, ou working-dir, então os crie se estiver instalando o Bacula pela primeira vez.
Provavelmente, em se tratando de um servidor, provavelmente irá querer utilizar as seguintes opções:
./configure –with-mysql
Depois:
make
make install
Execute os já falados scripts de criação do banco, tabelas e usuário.
Então inicie inicie os daemons do Bacula.
Fonte: http://www.bacula.org/en/dev-manual/Installing_Bacula.html#SECTION0010130000000000000000
Abracetas,
Heitor Faria [www.bacula.com.br]
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